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quarta-feira, 10 de novembro de 2010

As tecnologias de informação e comunicação e a globalização



UFDC5- Cultura Língua e Comunicação

A importância da televisão para mim

A televisão é um meio de comunicação com o qual me habituei a conviver enquanto crescia. Desde muito novo desenvolvi uma grande empatia e passava bastante tempo em frente ao televisor, principalmente quando passava desenhos animados. Enquanto estava na escola ou na rua não me lembrava da televisão mas quando chegava a casa, das primeiras coisas que fazia era ligar a televisão, para ver os desenhos animados que passavam ao fim da tarde.
Na altura, a escolha do canal era muito limitada, pois havia somente dois canais, a RTP1 e a RTP2. Apenas passados uns anos apareceram a SIC e a TVI que trouxeram outros conteúdos, para além dos desenhos animados, que também me agradavam bastante, como programas sobre vida selvagem, séries e filmes.
A ligação que tinha com a televisão limitava-se aos momentos de lazer até que, com o passar dos anos, surgiu a televisão com ligação por cabo, que trouxe uma diversidade de canais e obviamente uma programação mais diversificada e com conteúdos nunca antes vistos (a não ser por satélite), o que tornou a televisão muito mais interessante e uma grande fonte de informação e conhecimento diversos.
Desde esse momento, surgiu em mim um interesse por programas de notícias, arquitectura, engenharias, geografia, design, música, arte, e até história, um tema que não me fascinava mas que, enriquecido pela imagem, acabou por me envolver.
Actualmente, quando me levanto ou chego a casa, a primeira coisa que faço é ligar a televisão. Por norma o primeiro canal que escolho é a SICnotícias, o meu canal preferido, pelos diversos conteúdos de informação que disponibiliza, onde vejo o que acontece no mundo diariamente. Somente mudo de canal sempre que não passam conteúdos do meu interesse, e nesse caso escolho canais como o Discovery Channel, National Geographic, Odisseia, História ou canais que passam filmes ou séries.
A televisão é uma tecnologia de comunicação que teve em mim muito impacto, talvez também por ser a primeira com a qual tive contacto, mas sinto que influenciou bastante quem sou hoje em dia, os conhecimentos que tenho e as opiniões que criei. É algo com o qual eu não passo e que sinto necessidade de ter, pois faz parte da minha vida.


Nuno Miguel Gonçalves Silva Martins
Turma Efa DCRC091

terça-feira, 15 de junho de 2010

UFCD – Cultura, Língua e Comunicação

A viagem da língua portuguesa pelo mundo

A língua portuguesa tem a sua origem no latim, era utilizada pelos povos pré-romanos como os Celtas ou os Lusitanos, estes habitavam a parte ocidental da península há cerca de dois mil anos.
A língua teve a sua maior expansão pelo mundo por volta dos séculos séculos XV e XVI, quando Portugal expandiu o seu império colonial e comercial que se estendeu pelo Brasil, Américas, Goa, Índia, Macau e Timor-Leste. Durante esse tempo, muitas línguas crioulas baseadas no Português também apareceram em todo o mundo, especialmente na África, na Ásia e no Caribe.
O português é quinta língua mais falada pelo mundo, com aproximadamente 260 milhões de falantes, é a primeira mais falada no hemisfério sul e a terceira no mundo ocidental.
É o idioma oficial em Portugal, Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Macau, Moçambique, São Tomé e Príncipe, Timor-Leste, Guiné Equatorial, nos antigos territórios da Índia Portuguesa (Goa, Damão, Ilha de Angediva, Simbor, Gogolá, Diu e Dadrá e Nagar-Aveli) e também em pequenas comunidades que faziam parte do Império Português como Malaca, na Malásia e na África Oriental como Zanzibar, na Tanzânia.
A língua possui estatuto oficial na União Europeia, no Mercosul, na União Africana, na Organização dos Estados Americanos, na União Latina, na Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) e na Associação dos Comités Olímpicos de Língua Oficial Portuguesa (ACOLOP).
O Português, tal como outros idiomas, sofreu durante os séculos uma evolução, tendo sido influenciado por vários idiomas e dialectos até ao ponto actual em que se encontra. Esses dialectos não existem somente em regiões diferentes, pois numa determinada região podem existir também variações de dialectos influenciados pelas faixas etárias ou sociais, sendo o das classes mais elevadas considerado o correcto e o das classes mais baixas o vulgar, mas tanto um dialecto como outro acabam por se misturar e ser empregues por todos.
Alguns dialectos utilizam diferentes sotaques regionais, o sotaque é diferente de um dialecto, pois o que caracteriza o sotaque é apenas a diferença de pronúncia dos falantes. São reconhecidos internacionalmente 2 padrões distintos do Português, o português de Portugal e o Português do Brasil. O padrão brasileiro, utilizado por cerca de 85% dos falantes do português, é hoje o mais falado, escrito, lido e estudado pelo mundo, devido à grande importância económica do Brasil no Mercosul.
No Brasil, o país com mais falantes da língua portuguesa, a língua oficial é o Português, mas, isso não significa que seja igual ao Português falado em Portugal, pois existem variações na língua utilizada entre os dois países, variações a nível da gramática, da pronúncia e até do significado do vocabulário, dando sentidos e significados diferentes às palavras. Basta para isso ver um canal de televisão ou um livro com o português empregue no Brasil, ou até mesmo aceder à internet, onde se encontram opções para escolher o português de Portugal ou do Brasil.
Por haver estas diferenças, foi necessário criar vários acordos ortográficos para estabelecer o Português oficial, embora a língua sofra alterações e seja empregue de diferente forma em vários países e inclusive regiões.
A língua portuguesa é considerada uma das línguas com mais potencial para evoluir e expandir-se pelo mundo inteiro.
A língua está em constante evolução. Eu acredito que a forma como falamos actualmente será certamente diferente da que será falada daqui a cem anos.

Nuno Miguel Gonçalves Silva Martins
Turma DCRC1

terça-feira, 25 de maio de 2010

Urbanidade e ruralidade



Cultura, Língua e Comunicação

Urbanidade e Ruralidade



A vida rural, como era conhecida, em que as pessoas viviam da agricultura e da criação de animais, tem tendência a diminuir com o tempo, quase ao ponto da sua extinção, restando algumas pessoas que, não tendo outro meio de subsistência, se vêem obrigadas a produzir os seus próprios alimentos para sobreviver.
Há alguns anos atrás, especialmente nas zonas mais rurais, existia muita pobreza, muita fome (mesmo quem tivesse um pedaço de terra para cultivar e fazer criação de animais, passava grandes necessidades), e factores como uma taxa de analfabetismo muito elevada, ausência de bens essenciais, de cuidados médicos e a distância das cidades, que deram origem a um êxodo rural, levando muitas dessas pessoas, que viviam nas zonas rurais, a partirem para as cidades, onde existia industrialização, infra-estruturas, uma economia dinâmica, cuidados de saúde, onde as decisões políticas eram tomadas e onde a qualidade de vida era mais elevada.
As zonas rurais, que em tempos foram deixadas para trás, estão a tornar-se zonas urbanas, pois as pessoas das cidades procuram, cada vez mais, uma vida mais calma, longe da confusão da cidade. Contudo, essas pessoas não procuram um meio de subsistência através da agricultura e criação de animais para viverem, em vez disso, procuram qualidade de vida, continuando as suas vidas profissionais nas cidades.
Hoje em dia, a vida em zonas rurais começa a tornar-se uma vida muito ligada às cidades e ao seu desenvolvimento, nas quais os serviços, o comércio e as novas tecnologias já se encontram acessíveis.

Um ordenamento do territorio que me influenciou


Cultura, Língua e Comunicação
Ordenamento do território

O Túnel do Marquês

Nas cidades, o tráfego rodoviário é de grande intensidade e Lisboa não é excepção. Todos os dias, milhares de pessoas deslocam-se para Lisboa com as suas viaturas, criando o caos e engarrafamentos nos acessos à cidade. Existem zonas de acesso a Lisboa nas quais, em determinadas alturas do dia, se torna praticamente impossível transitar. Uma dessas zonas é a Rotunda do Marquês de Pombal que, por ser o centro de Lisboa e um dos principais acessos à maior parte da cidade, tem um volume de tráfego rodoviário muito grande.
Em tempos as viaturas circulavam quase obrigatoriamente pela rotunda do Marquês, tornando essa zona caótica, com muita poluição sonora e atmosférica, devido ao pára e arranca dos veículos.
Embora envolvida em polémica, foi criada uma solução para aliviar e facilitar os acessos a essa zona da cidade, e que eu creio ter sido benéfica para mim, para os habitantes locais e para os transeuntes: o Túnel do Marquês. Após a sua construção, notei que o tráfego fluía muito melhor, evitando que muitos veículos passassem pela rotunda. Isso trouxe também melhorias ambientais à volta da rotunda, onde as pessoas podem agora passear pelo Parque Duarte VII e desfrutar, com outra qualidade, de um dos poucos espaços verdes que se encontram dentro da cidade.






Nuno Miguel Gonçalves Silva Martins