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terça-feira, 25 de maio de 2010

Urbanidade e ruralidade



Cultura, Língua e Comunicação

Urbanidade e Ruralidade



A vida rural, como era conhecida, em que as pessoas viviam da agricultura e da criação de animais, tem tendência a diminuir com o tempo, quase ao ponto da sua extinção, restando algumas pessoas que, não tendo outro meio de subsistência, se vêem obrigadas a produzir os seus próprios alimentos para sobreviver.
Há alguns anos atrás, especialmente nas zonas mais rurais, existia muita pobreza, muita fome (mesmo quem tivesse um pedaço de terra para cultivar e fazer criação de animais, passava grandes necessidades), e factores como uma taxa de analfabetismo muito elevada, ausência de bens essenciais, de cuidados médicos e a distância das cidades, que deram origem a um êxodo rural, levando muitas dessas pessoas, que viviam nas zonas rurais, a partirem para as cidades, onde existia industrialização, infra-estruturas, uma economia dinâmica, cuidados de saúde, onde as decisões políticas eram tomadas e onde a qualidade de vida era mais elevada.
As zonas rurais, que em tempos foram deixadas para trás, estão a tornar-se zonas urbanas, pois as pessoas das cidades procuram, cada vez mais, uma vida mais calma, longe da confusão da cidade. Contudo, essas pessoas não procuram um meio de subsistência através da agricultura e criação de animais para viverem, em vez disso, procuram qualidade de vida, continuando as suas vidas profissionais nas cidades.
Hoje em dia, a vida em zonas rurais começa a tornar-se uma vida muito ligada às cidades e ao seu desenvolvimento, nas quais os serviços, o comércio e as novas tecnologias já se encontram acessíveis.

Um ordenamento do territorio que me influenciou


Cultura, Língua e Comunicação
Ordenamento do território

O Túnel do Marquês

Nas cidades, o tráfego rodoviário é de grande intensidade e Lisboa não é excepção. Todos os dias, milhares de pessoas deslocam-se para Lisboa com as suas viaturas, criando o caos e engarrafamentos nos acessos à cidade. Existem zonas de acesso a Lisboa nas quais, em determinadas alturas do dia, se torna praticamente impossível transitar. Uma dessas zonas é a Rotunda do Marquês de Pombal que, por ser o centro de Lisboa e um dos principais acessos à maior parte da cidade, tem um volume de tráfego rodoviário muito grande.
Em tempos as viaturas circulavam quase obrigatoriamente pela rotunda do Marquês, tornando essa zona caótica, com muita poluição sonora e atmosférica, devido ao pára e arranca dos veículos.
Embora envolvida em polémica, foi criada uma solução para aliviar e facilitar os acessos a essa zona da cidade, e que eu creio ter sido benéfica para mim, para os habitantes locais e para os transeuntes: o Túnel do Marquês. Após a sua construção, notei que o tráfego fluía muito melhor, evitando que muitos veículos passassem pela rotunda. Isso trouxe também melhorias ambientais à volta da rotunda, onde as pessoas podem agora passear pelo Parque Duarte VII e desfrutar, com outra qualidade, de um dos poucos espaços verdes que se encontram dentro da cidade.






Nuno Miguel Gonçalves Silva Martins